segunda-feira, julho 02, 2012
quinta-feira, abril 26, 2012
miguel portas
quinta-feira, julho 14, 2011
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa
quarta-feira, junho 30, 2010
YO TENGO UN FILO
quinta-feira, janeiro 21, 2010
Abre os olhos fecha a porta a ferida o salão dos banquetes
livra-te do sono, desenha os teus passos ébrios a candura
engorda a vaidade das tuas vestes lustrosas celebra-as uma
a uma a que a nudez se estenda o ritual funesto da partida
Estranha na dor os momentos de adiante a ressaca do vivido
sê pragmático, voa com as tuas asas de alabastro à queda
janta com deuses fotografa-os contigo torna-te num alarido
deixa perpassar o paradigma das tristes sortes das sinas
Desola-te, faz todos os ruídos cruéis do mundo da tua volta
Viaja com mil ervilhas nos bolsos rotos deixa rasto de fome
brinda às reminiscências da escuridão as tardes do cinema
Pega no palco toma-lhe o palato das máscaras o ciúme rude
a ligeireza do vazio velocidade vertiginosa a que te propões
Um espectro fendido daqueles que não farão sombra ao sol
Abres os olhos sorris à partida com os olhos fixos na luta
de não querer subir as escadas do ódio apenas e só existir
nuno travanca
quinta-feira, janeiro 07, 2010
Devolve-me a sanidade mental que perdi, por me teres esquecido; quando me afastaste; quando viraste a tua direcção para um caminho diferente; trilho estranho esse que percorreste só.
Malcolm Lowry
Malcolm Lowry
quarta-feira, dezembro 30, 2009
À luz da tua palavra
onde me começa a jorna
renascem pássaros de olhos
que bolinam
em ondulações
verticais
Voltam sempre como a forrar
de infância
um oceano que me cega
os braços que nadam até à margem
conduzindo a dor
transportando as pedras
que se nos ficaram
por abrir
tal os meus olhos
nuno travanca
hoje que a casa é mais morna
galopantes me surgem os desvios
falta-me a morte, de a caçar
os beijos que me fecham os olhos
e aspergem de insanidade os sonhos
falta a arbitrariedade do teu gesto
alguns litros de pecado,
há uma luz que nunca se apaga
hoje que o céu é mais frio
e esvoaçantes se notam os pássaros
falta-me o golpe, as asas
os ligeiros tremores que salivo
e transpareço na acção que te acolhe
falta a saciedade que eu não vou nunca
admitir-te
porque há uma luz que nunca se apaga
vem-me de ti
nuno travanca