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quarta-feira, novembro 14, 2007

 

nasce a sombra impoluta

pelo vidro sem pressa.


um vagar atordoado no ventre

a arder de frio.


escorre líquida

molhando os pés a quem passa,

em devaneio


quase quieta

assente num ombro de túmulos

de gelo


derrete-me as mãos

póstumas

e permanece num terreno

virado ao sol


na minha longa boca ouve-se

silêncio até o horizonte perder


pesa no quebrar do vidro

nos cacos espalhados



milhões de sombras

renascidas


nuno travanca





 
liam poemas e asas
em passos circundantes

hoje, como ontem,
ontem como amanhã

nt

domingo, novembro 11, 2007

 
Dando seguimento à corrente

Djuna Barnes

«Entro na minha morte e não produzo nenhum conforto, nem mesmo nos sonhos.»

(excerto de O Bosque da Noite, Relógio d´Água Editores, 1987)

Recebi, há provavelmente mais do que muito tempo, um amável desafio do Rui que quase quebrei enquanto corrente, mas, porque temos deveres de consciência para com os amigos, agora passo ao outro e não ao mesmo: ágata ramos, miguel bonneville, nan, pedro arunca, ana roque



Regras:
1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas – implica aleatoriedade, não tente escolher o livro;
2. Abra o livro na página 161;
3. Na referida página procurar a 5.ª frase completa;
4. Transcreva na íntegra para o seu blogue a frase encontrada;
5. Aumentar, de forma exponencial, a improdutividade, fazendo passar o desafio a mais 5 bloggers à escolha.

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