quarta-feira, dezembro 30, 2009
hoje que a casa é mais morna
galopantes me surgem os desvios
falta-me a morte, de a caçar
os beijos que me fecham os olhos
e aspergem de insanidade os sonhos
falta a arbitrariedade do teu gesto
alguns litros de pecado,
há uma luz que nunca se apaga
hoje que o céu é mais frio
e esvoaçantes se notam os pássaros
falta-me o golpe, as asas
os ligeiros tremores que salivo
e transpareço na acção que te acolhe
falta a saciedade que eu não vou nunca
admitir-te
porque há uma luz que nunca se apaga
vem-me de ti
nuno travanca
Comments:
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aconteceu uma girândola de todas as cores a partir deste canto de sofá. não é giro?
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# posted by 
: janeiro 09, 2010 10:58 da tarde
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