ZuluDasMeiasAltas <data:blog.pageTitle/>

quarta-feira, novembro 14, 2007

 

nasce a sombra impoluta

pelo vidro sem pressa.


um vagar atordoado no ventre

a arder de frio.


escorre líquida

molhando os pés a quem passa,

em devaneio


quase quieta

assente num ombro de túmulos

de gelo


derrete-me as mãos

póstumas

e permanece num terreno

virado ao sol


na minha longa boca ouve-se

silêncio até o horizonte perder


pesa no quebrar do vidro

nos cacos espalhados



milhões de sombras

renascidas


nuno travanca





Comments:
Gostei, está giro.

E poético ;)

(Ai, não tenho jêto nenhum para comentar poemas...!)
 
Finalmente! Gostei do pouco que já li e prometo cá voltar. Se me permites vou adicionar o teu blogue.
Abraço.
 
Enviar um comentário

<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?