quarta-feira, novembro 14, 2007
nasce a sombra impoluta
pelo vidro sem pressa.
um vagar atordoado no ventre
a arder de frio.
escorre líquida
molhando os pés a quem passa,
em devaneio
quase quieta
assente num ombro de túmulos
de gelo
derrete-me as mãos
póstumas
e permanece num terreno
virado ao sol
na minha longa boca ouve-se
silêncio até o horizonte perder
pesa no quebrar do vidro
nos cacos espalhados
milhões de sombras
renascidas
nuno travanca
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Finalmente! Gostei do pouco que já li e prometo cá voltar. Se me permites vou adicionar o teu blogue.
Abraço.
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Abraço.
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