terça-feira, março 27, 2007
o teatro.
o dia do teatro.
o dia mundial do teatro.
sai de cena quem não é de cena.
abre o pano.
zulu teatral
o dia do teatro.
o dia mundial do teatro.
sai de cena quem não é de cena.
abre o pano.
zulu teatral
sexta-feira, março 23, 2007
para quem ontem teve a oportunidade de ver a grande (miniatura) entrevista com o major valentim loureiro ( já promovido após ter sido expulso do exército por ter sido indiciado num caso de desvio de dinheiros que tinham como destino cantinas do exército) terá reparado na enorme gaffe que este cometeu ao deixar sair um "tráfico de influências" que depressa tentou emendar, expressão esta que em momento algum do decorrer da entrevista foi utilizado por esse monstro sagrado das grandes entrevistas (em miniatura) Dra. Judite de Sousa (a tal primeira dama de sintra, como lhe chamou o sr. major, por ser casada com o presidente da câmara Fernando Seara)
é caso para dizermos, claramente, pela boca morre o peixe. não é culpado? ai não que não é.
zulubservador
quarta-feira, março 21, 2007
dia 21 é o dia mundial da poesia
é o dia da árvore
planta um poema e escreve uma árvore.
saudações prima Vera.
2+2=4 (quase sempre)
no domingo não se esqueçam de adiantar o relógio uma hora.
cuidado com as alergias.
de resto nós por cá tudo bem.
zulu de passagem
é o dia da árvore
planta um poema e escreve uma árvore.
saudações prima Vera.
2+2=4 (quase sempre)
no domingo não se esqueçam de adiantar o relógio uma hora.
cuidado com as alergias.
de resto nós por cá tudo bem.
zulu de passagem
segunda-feira, março 19, 2007
"(...) tinha nos olhos o sorriso mais bonito que se pode ter. Sempre teve. Fitava-me a direito. De tanta ternura é que morreu"
alface
O Seu legado... Agradeço-o profundamente. Amo-o em cada gesto.
quarta-feira, março 14, 2007
andamos todos a olhar pela janela. a contenda tende a agravar-se. há dias em que o sossego só faz parte da hiperactividade. este lugar é um lugar térreo. aquele prédio pisca-me, de novo, o olho. são tantas as antenas que se a voragem fosse medida ao grama, teria muitos gramas de tempo de antena. digo-o só como se tudo o que me aparenta, seja. o meu amigo do dedo deixa-me a roupa a cheirar. às vezes não tenho roupa. que dirá o zulu disto? eu nunca fui eu, e o zulu também já raramente o consegue ser.
andamos todos a fazer de conta que a existência é uma mala de viagem que nos acompanha. no entanto será que alguém, durante a vida toda, a consegue abrir, ainda que por breves momentos?!
vou trocar outra vez de mala, viajar, ou acabar o cigarro?
dling dlong dling dlong
e os sinos replicam...
zulu fora de si, ou a mala posta em marcha?!
ai zulu zulu, puxa as meias para cima, rapaz.
Etiquetas: no label
quarta-feira, março 07, 2007
"La mort elle aussi brille par son absence"
morreu ontem o sociólogo, poeta e fotógrafo francês Jean Baudrillard.
pensador da causa quotidiana, de teses extremas, da desconstrução da realidade, dos planos descontínuos, idiossincráticos e dissociáveis.
VI
O avesso do céu
gravado em cobre
e desensolarada a própria água
entre o fim da feira
e o mercado de flores
quando ultrapassamos a imagem
uns dos outros
olhos abertos –
mas sem quebrar a simetria
no entanto
o brilho dos olhos vem
do jogo das ideias contrárias e
da incerteza da vontade,
e se desde cedo nossos sonhos
nos forem explicados – para quê
andar a noite inteira?
Até as mais frágeis meninges
das árvores, dos degraus,
de perto ou de longe
é a fidelidade de um só
ou no fingidor, o inverno,
a vergonha feita da
maciez de um corpo
estranho.
Escorcioneiras genitais
e perfumadas
do desejo
a ave sinclinal chama
com seu guincho de harpia
anticlinal da
floresta.
Jean Baudrillard
morreu ontem o sociólogo, poeta e fotógrafo francês Jean Baudrillard.
pensador da causa quotidiana, de teses extremas, da desconstrução da realidade, dos planos descontínuos, idiossincráticos e dissociáveis.
VI
O avesso do céu
gravado em cobre
e desensolarada a própria água
entre o fim da feira
e o mercado de flores
quando ultrapassamos a imagem
uns dos outros
olhos abertos –
mas sem quebrar a simetria
no entanto
o brilho dos olhos vem
do jogo das ideias contrárias e
da incerteza da vontade,
e se desde cedo nossos sonhos
nos forem explicados – para quê
andar a noite inteira?
Até as mais frágeis meninges
das árvores, dos degraus,
de perto ou de longe
é a fidelidade de um só
ou no fingidor, o inverno,
a vergonha feita da
maciez de um corpo
estranho.
Escorcioneiras genitais
e perfumadas
do desejo
a ave sinclinal chama
com seu guincho de harpia
anticlinal da
floresta.
Jean Baudrillard
sexta-feira, março 02, 2007
morreu o alface.
cá vai lisboa
e o pai porreiro que ganha muito dinheiro
casado com
a mãe porreira para a vida inteira
os lusíadas alfacinhas
estão em sentido com o fim das bichas
com filhos assim que dão cabo de mim?
o sr. lá saberá.
alfaçada de palavras de alface com um pesaroso
ó alface, tem cuidado com os rapazes
zulu cor-de-alface
cá vai lisboa
e o pai porreiro que ganha muito dinheiro
casado com
a mãe porreira para a vida inteira
os lusíadas alfacinhas
estão em sentido com o fim das bichas
com filhos assim que dão cabo de mim?
o sr. lá saberá.
alfaçada de palavras de alface com um pesaroso
ó alface, tem cuidado com os rapazes
zulu cor-de-alface
quinta-feira, março 01, 2007
"Ingestão diária de álcool pode prolongar tempo de vida"
in jornal SOL
e o zulu mais não diz.
in jornal SOL
e o zulu mais não diz.