quarta-feira, março 14, 2007
andamos todos a olhar pela janela. a contenda tende a agravar-se. há dias em que o sossego só faz parte da hiperactividade. este lugar é um lugar térreo. aquele prédio pisca-me, de novo, o olho. são tantas as antenas que se a voragem fosse medida ao grama, teria muitos gramas de tempo de antena. digo-o só como se tudo o que me aparenta, seja. o meu amigo do dedo deixa-me a roupa a cheirar. às vezes não tenho roupa. que dirá o zulu disto? eu nunca fui eu, e o zulu também já raramente o consegue ser.
andamos todos a fazer de conta que a existência é uma mala de viagem que nos acompanha. no entanto será que alguém, durante a vida toda, a consegue abrir, ainda que por breves momentos?!
vou trocar outra vez de mala, viajar, ou acabar o cigarro?
dling dlong dling dlong
e os sinos replicam...
zulu fora de si, ou a mala posta em marcha?!
ai zulu zulu, puxa as meias para cima, rapaz.
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