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quinta-feira, janeiro 21, 2010

 


Abre os olhos fecha a porta a ferida o salão dos banquetes
livra-te do sono, desenha os teus passos ébrios a candura
engorda a vaidade das tuas vestes lustrosas celebra-as uma
a uma a que a nudez se estenda o ritual funesto da partida
Estranha na dor os momentos de adiante a ressaca do vivido
sê pragmático, voa com as tuas asas de alabastro à queda
janta com deuses fotografa-os contigo torna-te num alarido
deixa perpassar o paradigma das tristes sortes das sinas
Desola-te, faz todos os ruídos cruéis do mundo da tua volta
Viaja com mil ervilhas nos bolsos rotos deixa rasto de fome
brinda às reminiscências da escuridão as tardes do cinema
Pega no palco toma-lhe o palato das máscaras o ciúme rude
a ligeireza do vazio velocidade vertiginosa a que te propões
Um espectro fendido daqueles que não farão sombra ao sol


Abres os olhos sorris à partida com os olhos fixos na luta
de não querer subir as escadas do ódio apenas e só existir



nuno travanca


Comments:
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continuas a escrever bem. e a sorrir.

________________________

eu não consigo o mesmo há muito, muito tempo...
 
Muito bonito.
 
Se eu ficar aqui, apenas aqui
Se eu sorrir ou chorar, se eu brincar às sombras, se eu ficar.

Se eu gritar, ligeira e rápida, por entre vestes ocre, por entre flores, por entre deuses de uma guerra desoladora ou arrebatadora, se voar ou rastejar...
E se eu ficar. Se passar pelo átrio, se fizer dele a viagem de uma vida, se brindar às luzes das máquinas que me fotografam sem deixar alarido. Se ficar.

Se partir. Se eu partir, se deixar palcos , sinas, asas, escadas, se deixar.
Se eu partir serei pragmática. Que dores, ódios ou amores? Que máscaras que reconheço numa só? Que rasto, que perda, que vaidade em partir?

Se partir. Que sorriso, que sombra? Que banquete de existir e só existir?

Se não ficar e não partir? Se pegar na forma da minha sombra, se passar por deuses e demónios, dia ou noite, depressa ou devagar, se subir as escadas vestida sem luz ou sombra, especulando sinas, se odiar e gostar de amar, se quiser fechar os olhos e sorrir à fome? Se quiser abri-los e chorar asas, escadas?

E se for este o baile? Os deuses dançam ou estão presos ao chão?
E se não for absolutamente nada aquilo a que se propõem?
Apenas e só existir e engordar com ervilhas.
 
Esperava horas por ti sentada numa imponente escadaria de mármore, fria. Brincava, escorregava escadas abaixo, sem pernas para as descer, deslizava e aguardava.

Uma imponente escadaria, onde sonhava, princesas e rainhas desciam-na graciosas, leves, expectantes.

As escadarias de um palácio real. As escadarias onde terminavam, semana sim, semana não, os meus dias com a alegria de te ver quando chegavas para me vir buscar e tocavas o sino.

Quando se fazia mais tarde lá vinham saber de mim, se estava bem, comportada... Nunca fui apanhada a voar escadas abaixo, apenas apanhada quando um dia não me vieste buscar e os dias deixaram de ter fim.

Perdi a noção de quando se faz tarde. Equívocos.
 
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