terça-feira, janeiro 08, 2008
O Luiz Pacheco (1925-2008) é um dos poucos monstros literários que se passeou drasticamente pelo séc. XX.
Muito para além das piadas mendigadas, do passa para cá que eu já lá vou, da figura teatral e incontornável, da ousadia, do jargão que fazia as delícias dos ouvidos habituados a outras guerras e outras submissões, foi um escritor do quotidiano, daquilo que se passa nas nossas barbas e não vemos ou não queremos ver, altamente corrosivo. Às vezes o Belo confundido com o Marginalismo e alguma sanha medieval, ou com aquela sarjeta póstuma que utilizamos nos grelhados. Indubitavelmente um maior entre os maiores, naquele recanto de pedestal onde só moram os que ficam além do seu tempo.
Muito para além das piadas mendigadas, do passa para cá que eu já lá vou, da figura teatral e incontornável, da ousadia, do jargão que fazia as delícias dos ouvidos habituados a outras guerras e outras submissões, foi um escritor do quotidiano, daquilo que se passa nas nossas barbas e não vemos ou não queremos ver, altamente corrosivo. Às vezes o Belo confundido com o Marginalismo e alguma sanha medieval, ou com aquela sarjeta póstuma que utilizamos nos grelhados. Indubitavelmente um maior entre os maiores, naquele recanto de pedestal onde só moram os que ficam além do seu tempo.