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segunda-feira, janeiro 15, 2007

 
os dez mais da lista dos "grandes portugueses" e suas respectivas biografias Oficiais

Camões
1524 ou 1525: Datas prováveis do nascimento de Luís Vaz de Camões, talvez em Lisboa. - 1548: Desterro no Ribatejo; alista-se no Ultramar. - 1549: Embarca para Ceuta; perde o olho direito numa escaramuça contra os Mouros. - 1551: Regressa a Lisboa. - 1552: Numa briga, fere um funcionário da Cavalariça Real e é preso. - 1553: É libertado; embarca para o Oriente. - 1554: Parte de Goa em perseguição a navios mercantes mouros, sob o comando de Fernando de Meneses. - 1556: É nomeado provedor-mor em Macau; naufraga nas Costas do Camboja. - 1562: É preso por dívidas não pagas; é libertado pelo vice-rei Conde de Redondo e distinguido seu protegido. - 1567: Segue para Moçambique. - 1570: Regressa a Lisboa na nau Santa Clara. - 1572: Sai a primeira edição d’Os Lusíadas. - 1579 ou 1580: Morre de peste, em Lisboa.

Pessoa
1888: Nasce Fernando António Nogueira Pessoa, em Lisboa. - 1893: Perde o pai. - 1895: A mãe casa-se com o comandante João Miguel Rosa. Partem para Durban, África do Sul. - 1904: Recebe o Prémio Queen Memorial Victoria, pelo ensaio apresentado no exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança. - 1905: Regressa sozinho a Lisboa. - 1912: Estreia-se na Revista Águia. - 1915: Funda, com alguns amigos, a revista Orpheu. - 1918/21: Publicação dos English Poems. - 1925: Morre a mãe do poeta. - 1934: Publica Mensagem. - 1935: Morre de complicações hepáticas em Lisboa.

D. João II
1455: Em Lisboa, nasce o filho primogénito de D. Afonso V e de D.Isabel, filha do infante D. Pedro, tio do rei, que viria a reinar sob o nome de D. João II. - 1471: Acompanha o pai na expedição a Arzila, sendo aí armado cavaleiro. - 1473: Casa com D. Leonor, filha do infante D. Fernando. - 1475: É nomeado regente por D. Afonso V. Vence Fernando o Católico na Batalha de Toro. - 1477: É aclamado rei em Santarém por D. Afonso V ter decidido entrar em religião, mas só virá a suceder-lhe verdadeiramente em 1481, por morte deste. - 1479: Tratado das Alcáçovas, que reserva a Portugal o direito de navegar além das Canárias. - 1482: Construção da fortaleza de São Jorge da Mina. - 1483: Derruba a conspiração da nobreza e mata o duque de Viseu em 1484. Diogo Cão descobre a Foz do Zaire. Viagem de Afonso Paiva e Pêro da Covilhã ao Egipto e à Etiópia. - 1487: Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança. - 1490: Casamento do príncipe herdeiro, D. Afonso, com a princesa Isabel, filha dos reis católicos. - 1491: O príncipe D. Afonso morre num acidente. - 1494: Tratado de Tordesilhas. - 1495: Morte de D. João II, no Alvor.


D. Afonso Henriques
1109: Provável ano de nascimento, em Coimbra, do infante Afonso Henriques, filho do conde Henrique de Borgonha e de dona Teresa, bastarda do rei Afonso VI de Castela e Leão. No mesmo ano morre Afonso VI. Início da disputa entre dona Urraca, a herdeira legítima, dona Teresa e vários outros pretendentes ao trono. A briga pelo poder dura anos. - 1122: Afonso Henriques antecipa em sete séculos um gesto de Napoleão Bonaparte. Ignorando o cardeal que presidia a cerimônia, arma-se cavaleiro na catedral de Zamora. - 1128: Afonso Henriques luta contra a mãe, dona Teresa, e seu aliado, o conde galego Fernão Peres de Trava. As tropas de Afonso Henriques e dona Teresa se enfrentam no campo de São Mamede, junto ao castelo de Guimarães. O exército galego é derrotado. Esta vitória leva dona Teresa a desistir da idéia de anexar a região portucalense ao reino da Galícia. - 1129: No dia 6 de abril, Afonso Henriques dita uma carta em que se proclama soberano das cidades portuguesas. - 1135: Afonso VII, filho de dona Urraca, é coroado “imperador de toda a Espanha” na catedral de Leão. Afonso Henriques se recusa a prestar vassalagem ao primo. - 1137: Paz de Tui. Após lutar com Afonso VII no Alto Minho, Afonso Henriques promete ao imperador “fidelidade, segurança e auxílio contra os inimigos”. - 1139: Batalha de Ourique. Afonso Henriques vence cinco reis mouros. - 1140: Afonso Henriques começa a usar o título de Rei. - 1143: Provável Tratado de Zamora no qual estabelece a paz com o primo Afonso VII. Primeiro passo para a independência portuguesa. Afonso Henriques escreve ao Papa Inocêncio II e se declara - e a todos os descendentes - “censual” da Igreja de Roma. A palavra “censual” significa que Afonso Henriques é obrigado a prestar obediência apenas ao Papa. Na região que governa, portanto, nenhum outro poder é maior que o dele. - 1147: Afonso Henriques expulsa os mouros de Lisboa e várias outras cidades portuguesas. - 1169: Afonso Henriques é feito prisioneiro pelo rei de Leão, Fernando II. - 1179: A Igreja Católica reconhece, formalmente, a realeza de Afonso Henriques. - 1180: Final dos conflitos com Fernando II, de Leão, pela posse de terras na região da fronteira e costa da Andaluzia. - 1185: Afonso Henriques morre na cidade em que nasceu. Sua herança, além de imensa fortuna, é o Condado Portucalense, primeiro território europeu que estabelece sua identidade nacional.


Infante D. Henrique
1394: Quinto filho d’el-Rei D. João I e de D. Filipa de Lencastre, nasce a 4 de Março na cidade do Porto - 1408: O pai doa-lhe casa com rendas próprias e bons servidores. - 1415: Atingida pela peste, morre D. Filipa de Lencastre. O Infante D. Henrique distingue-se na batalha da conquista de Ceuta, no norte de África; nessa mesma praça é armado cavaleiro. - 1416: O Infante D. Henrique recebe o ducado de Viseu e o senhorio da Covilhã. - 1418:. É descoberta a ilha de Porto Santo (Madeira). - 1419: O Infante D. Henrique chefia força portuguesa que obriga exército mouro a abandonar o cerco a Ceuta. - 1420: O Infante D. Henrique é nomeado regedor da Ordem de Cristo. Por sua indicação, Bartolomeu Perestrelo povoa a ilha de Porto Santo. O Infante D. Henrique congemina o “Plano das Índias”: localizar, alcançar e fazer aliança com o misterioso Preste João das Índias para se atacar a moirama pela retaguarda. Contrata Jaime de Maiorca, famoso cosmógrafo e cartógrafo catalão. - 1421: Criação da diocese de Ceuta. - 1424: D. Fernando de Castro comanda expedição às Canárias. - 1425(?): Início da colonização da Madeira. - 1426: Gonçalo Velho dobra o Cabo Não (África ocidental) - 1427: Descobrimento das ilhas do centro e leste do arquipélago dos Açores. - 1431: O Infante D. Henrique é nomeado protector da Universidade. - 1433: Morre D. João I e D. Duarte sobe ao trono. O novo monarca doa ao Infante D. Henrique o arquipélago da Madeira. - 1434: Gil Eanes dobra o Cabo Bojador (África ocidental), ao sul do qual, diziam as lendas do Mar Tenebroso, era impossível manter-se a vida. - 1436: A 50 léguas ao sul do Bojador, Afonso Gonçalves Baldaia descobre o Rio do Ouro. É promulgada a bula que autoriza a guerra contra os Infiéis, em Marrocos. O Papa reconhece o direito de Castela à posse das Canárias. - 1437: Contra o parecer do Infante D. Pedro, mas aprovada por el-Rei D. Duarte, os Infantes D. Henrique e D. Fernando chefiam expedição portuguesa para a conquista de Tânger; desastre militar e o Infante D. Fernando é aprisionado pelos mouros e levado para o cativeiro. - 1438: Morre D. Duarte, deixando herdeiro menor de idade, o futuro D. Afonso V; a viúva d’el-Rei, D. Leonor de Aragão, assume a regência; devido à contestação popular (mulher e estrangeira...), será depois substituída pelo Infante D. Pedro, irmão de D. Duarte. - 1439: Início do povoamento dos Açores. - 1440: Tristão Vaz Teixeira é nomeado primeiro capitão-donatário da Madeira (Machico). - 1441: Por esta data, é projectado e começa a ser construído no Algarve um novo tipo de navio, a caravela. É alcançado o Cabo Branco, ao sul do Sahara. São desembarcados no Reino os primeiros cativos negros caçados em África. - 1443: Em Fez, morre no cativeiro D. Fernando, o Infante Santo. O Infante D. Pedro concede ao seu irmão D. Henrique o monopólio de navegação, guerra e comércio nas terras ao sul do Bojador. Nuno Tristão alcança a ilha de Arguim, onde os árabes mantêm um mercador regular de escravos e produtos ricos; o Infante D. Henrique manda ali construir uma fortaleza-feitoria. - 1444: Álvaro Fernandes dobra o Cabo Verde (cabo na costa africana, não o arquipélago que virá a ter o mesmo nome). - 1445: Dinis Dias alcança a foz do rio Senegal. João Fernandes, falando perfeitamente o árabe, percorre o Sudão e alcança Timboctu, centro das caravanas do deserto portadoras das mercadorias preciosas do Oriente e da África. Descoberta do arquipélago dos Bijagós, na costa da Guiné. - 1446: O regente Infante D. Pedro promulga as Ordenações Afonsinas. Nuno Tristão sobe um rio da Guiné (talvez o Barbaci), sendo atacado e morto pelos indígenas. D. Afonso V alcança a maioridade. O Infante D. Henrique doa a capitania de Porto Santo a Bartolomeu Perestrelo. - 1448: Em litígio com o regente Infante D. Pedro, D. Afonso V assume o poder. - 1449: Na batalha de Alfarrobeira (perto de Alverca) o exército de D. Afonso V liquida o Infante D. Pedro e a maioria dos seus partidários. - 1450: Gomes Eanes de Zurara sucede a Fernão Lopes no cargo de cronista régio e escreve a Crónica da Tomada de Ceuta (data provável). - 1452: Diogo de Teive descobre as ilhas de Flores e Corvo (grupo ocidental dos Açores). - 1453: Os Turcos tomam Constantinopla, toda a Cristandade sente-se ameaçada com a expansão do Islamismo. Zurara escreve a Crónica da Conquista da Guiné (data provável). - 1455: Bula do Papa Nicolau V concedendo aos reis de Portugal a propriedade exclusiva das terras e mares já conquistados ou por conquistar, possuídos ou a possuir. Em Lagos o Infante D. Henrique funda a feitoria de tratos de Arguim. - 1456: Cadamosto descobre algumas das ilhas do arquipélago de Cabo Verde. - 1458: Com a participação do Infante D. Henrique, os portugueses conquistam Alcacer-Ceguer aos mouros. - 1459: O Infante D. Henrique entrega a capitania do Funchal a Gonçalves Zarco. - 1460: A 13 de Novembro, na sua vila de Sagres, morre o Infante D. Henrique.

Álvaro Cunhal
1913: Nasce a 10 de Novembro, em Coimbra, filho de Avelino Cunhal e Mercedes Ferreira Barreirinhas. – 1931: Com 17 anos, Álvaro Cunhal adere ao PCP, através da Federação das Juventudes Comunistas. – 1932: Participa na direcção da Associação Académica de Lisboa. – 1934: É eleito para o Senado Universitário. – 1935: Eleito para o Secretariado da Federação das Juventudes Comunistas. – 1937: Cunhal é preso pela primeira vez, a 20 de Julho. – 1939: É colocado a cumprir serviço militar na Companhia Disciplinar de Penamacor. – 1940: É de novo preso. – 1942: Cunhal adopta o pseudónimo de "Duarte". – 1949: Prisão de Álvaro Cunhal numa casa clandestina no Luso. – 1950: Cunhal julgado e condenado faz do processo uma afirmação política do comunismo. – 1953: É transferido da Penitenciária de Lisboa para Peniche após ter estado doente. – 1960: Cunhal foge de Peniche a 3 de Janeiro. Em Dezembro, nasce a sua filha Ana. – 1961: Entre Fevereiro e Maio, Cunhal vive no Porto, junto ao Mercado do Bom Sucesso, com a mulher Isaura e a filha Ana. Eleito pelo Comité Central secretário-geral do PCP, passa a viver no estrangeiro. – 1974: Revolução do 25 de Abril. Legalização do PCP. No dia 30 de Abril, Álvaro Cunhal regressa a Lisboa. É ministro sem pasta nos Governos Provisórios até 1975. – 1975: Nas eleições para a Assembleia Constituinte, a 25 de Abril, Cunhal encabeça a lista do círculo de Lisboa. – 1982: Torna-se membro do Conselho de Estado. – 1985: Em Agosto, Cunhal publica O Partido com Paredes de Vidro. – 1989: Álvaro Cunhal vai à URSS para ser operado a um aneurisma da aorta. Cunhal é recebido em Moscovo por Mikhail Gorbatchov e recebe a ordem Lenine. – 1992: No XIV Congresso do PCP, Carlos Carvalhas é eleito secretário-geral, Álvaro Cunhal passa a presidente do Conselho Nacional do PCP. – 1994: No Hotel Altis lança o romance Estrela de Seis Pontas e assume que é Manuel Tiago, pseudónimo literário com que assinou na clandestinidade o romance Até Amanhã, Camaradas e o conto Cinco Dias, Cinco Noites. – 1996: XV Congresso do PCP. O Conselho Nacional é extinto. Cunhal passa a ter assento apenas no Comité Central. – 1997: Cunhal lança um novo romance, A Casa de Eulália baseada na sua experiência na Guerra Civil de Espanha. – 2000: Em Setembro, Cunhal é operado ao glaucoma, a operação corre mal e perde a visão do olho direito. A 8,9 e 10 de Dezembro, o XVI Congresso realiza-se em Lisboa e, pela primeira vez desde o 25 de Abril, Cunhal está ausente de uma reunião magna por motivos de saúde. – 2001: Cunhal reaparece em público para votar nas eleições presidenciais de 14 de Janeiro. Depois de votar, declara aos jornalistas: "Estou nitidamente melhor." – 2004: Nas eleições europeias, a 13 de Junho, Álvaro Cunhal, pela primeira vez em 30 anos de democracia, não vota. No XVII Congresso do PCP Jerónimo de Sousa é eleito secretário-geral. – 2005: O Comité Central noticia a morte de Álvaro Cunhal, às 5h e 54, do dia 13 de Junho.

Salazar
1889: Nasce em Vimieiro, Santa Comba Dão. - 1914: Em Coimbra, conclui o curso de Direito. - 1918: Lente de Ciência Económica. - 1926: Após o golpe de 28 de Maio é convidado para Ministro das Finanças; ao fim de 13 dias renuncia ao cargo. - 1928: É novamente convidado para Ministro das Finanças; nunca mais abandonará o poder.- 1930: Presidente do Conselho de Ministros; cria a União Nacional. - 1933: Faz ratificar a nova Constituição (corporativa); cria a PVDE, polícia política; proíbe as oposições, impõe o partido único, regime totalitário. - 1936: Na Guerra Civil de Espanha apoia Franco; cria a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa; abre as colónias penais do Tarrafal e de Peniche - 1937: Escapa a um atentado dos anarquistas.- 1939: Iniciada a Segunda Guerra Mundial, Salazar conseguirá manter a neutralidade do país. - 1940: Exposição do Mundo Português. - 1943: Cede aos Aliados uma base militar nos Açores. - 1945: A PIDE substitui a PVDE. - 1949: Contra Norton de Matos, Carmona é reeleito Presidente da República; Portugal é admitido como membro da NATO. - 1951: Contra Quintão Meireles, Craveiro Lopes é eleito Presidente da República. - 1958: Contra Humberto Delgado, Américo Tomás é eleito Presidente da República; o Bispo do Porto critica a política salazarista - 1961: 22/01, assalto ao Sta. Maria; 04/02, assalto às prisões de Luanda; 11/03, tentativa de golpe de Botelho Moniz; 21/04, resolução da ONU condenando a política africana de Portugal; 19/12, a União Indiana invade Goa, Damão e Diu; 31/12/61 para 01/01/62, revolta de Beja. - 1963: O PAIGC abre nova frente de batalha na Guiné. - 1964:A FRELIMO inicia a luta pela independência, em Moçambique. - 1965: Crise académica; a PIDE assassina Delgado. - 1966: Salazar inaugura a ponte sobre o Tejo. - 1968: Salazar cai de uma cadeira e fica mentalmente diminuído. - 1970: Morte de Salazar.

Vasco da Gama
1468 (?): Nascimento, talvez em Sines. Filho segundo do fidalgo Estêvão da Gama - 1497: A 8 de Julho parte de Lisboa comandando frota que irá descobrir o caminho marítimo para a Índia. A 18 de Novembro dobra o Cabo da Boa Esperança. - 1498: A 20 de Maio chega a Calecute e enfrenta a hostilidade do respectivo Samorim. A 5 de Outubro inicia a viagem de regresso . - 1499: Arriba a Lisboa em fins de Agosto; é recebido triunfalmente. - 1502/04: Segunda viagem à Índia. Represálias contra o Samorim de Calecute. Firma aliança com os reis de Cochim e Cananor, onde instala feitorias. Regressa a Lisboa com carga avultada de especiarias. - 1524: Terceira viagem à Índia, já com o título de conde da Vidigueira e na qualidade de Vice-rei. Tenta pôr fim a desmandos e abusos. A 25 de Dezembro morre em Cochim.

Aristides de Sousa Mendes
1885: Filhos de Maria Angelina Ribeiro de Abranches e do juiz José de Sousa Mendes, os gémeos César e Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches nascem em Cabanas de Viriato, Distrito de Viseu, Portugal. - 1907: César e Aristides licenciam-se em Direito na Universidade de Coimbra e depois seguem a carreira diplomática. - 1908: Em Portugal, el-Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro são assassinados. Aristides casa com a sua prima Angelina; o casal virá a ter 14 filhos. - 1910: Aristides é nomeado Cônsul em Demerara, Guiana Francesa. Revolução de 5 de Outubro e proclamação da República portuguesa - 1911/16: Aristides Cônsul em Zanzibar, problemas de saúde para toda a família. - 1914: Início da I Guerra Mundial. - 1916: Portugal entra na I Guerra Mundial a favor dos Aliados; batalha de Verdun, massacre do corpo expedicionário português. - 1918: Termina a I Guerra Mundial com a vitória dos Aliados (França, Reino Unido, etc.). Aristides é nomeado Cônsul em Curitiba (Brasil). - 1919: Por causa das suas convicções monárquicas, Aristides é castigado pelo governo de Sidónio Pais. - 1921/23: Aristides dirige, temporariamente, o Consulado de S. Francisco da Califórnia, cidade onde nasce o seu 10.º filho. - 1924: Aristides Cônsul em S. Luís do Maranhão (Brasil). Depois, passa a dirigir, interinamente, o Consulado de Porto Alegre (Brasil). - 1926: Aristides regressa a Lisboa para prestar serviço na Direcção-Geral dos Negócios Comerciais e Consulares. Em Portugal, revolução militar do 28 de Maio conduzida pelo Marechal Gomes da Costa. - 1927: A Ditadura Militar portuguesa confia em Aristides e nomeia-o Cônsul em Vigo. - 1928: Salazar, Ministro das Finanças. - 1929: Aristides é nomeado Cônsul-geral em Antuérpia (Bélgica). - 1930: Salazar, Presidente do Conselho de Ministros. - 1936: O rei belga, Leopoldo III, condecora Aristides de Sousa Mendes, decano do corpo diplomático. - 1938: Salazar nomeia Aristides de Sousa Mendes Cônsul de Portugal em Bordéus. - 1939: Salazar e Franco assinam o Pacto Ibérico. A Alemanha de Hitler invade a Polónia, início da II Guerra Mundial. Com a Presidência do Conselho, Salazar acumula a pasta de Ministro dos Negócios Estrangeiros. - 1940: Contrariando as ordens de Salazar, Aristides de Sousa Mendes, no Consulado de Portugal em Bordéus, passa mais de 30.000 vistos a judeus e outras minorias perseguidas pelos nazis. Salazar condena Sousa Mendes a um ano de inactividade e depois aposenta-o sem qualquer vencimento. - 1945: Termina a II Guerra Mundial com a vitória dos Aliados (França, Grã-Bretanha, Estados Unidos da América, União Soviética, etc.). Aristides de Sousa Mendes dirige carta à Assembleia Nacional, reclamando (em vão) contra o castigo que lhe fora imposto pelo Governo. - 1948: Morre Angelina de Sousa Mendes. - 1954: Assistido apenas por uma sobrinha, Aristides de Sousa Mendes morre «pobre e desonrado», no Hospital da Ordem Terceira, em Lisboa. - 1967: Yad Vashem, autoridade estatal israelita para a recordação dos mártires e heróis do Holocausto, homenageia Aristides de Sousa Mendes com a sua mais alta distinção: uma medalha com a inscrição do Talmude «Quem salva uma vida humana é como se salvasse um mundo inteiro». - 1998: A Assembleia da República e o Governo português finalmente procedem à reabilitação oficial de Aristides de Sousa Mendes.


Marquês de Pombal
Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal ou Conde de Oeiras (13 de Maio de 1699 — 8 de Maio de 1782), nobre e estadista português.

Foi Secretário de Estado do Reino (Primeiro-Ministro) do Rei D. José I (1750-1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa. Representante do Despostismo iluminado em Portugal no século XVIII, viveu num período da história marcado pelo iluminismo, tendo desempenhado um papel fulcral na aproximação de Portugal à realidade económica e social dos países do Norte da Europa, mais dinâmica do que a portuguesa. Iniciou com esse intuito várias reformas administrativas, econômicas e sociais. Acabou na prática com os autos de fé em Portugal e com a discriminação dos cristãos-novos, apesar de não ter extinguido oficialmente a Inquisição portuguesa, em vigor "de jure" até 1821.

Foi um dos principais responsáveis pela expulsão dos Jesuítas de Portugal e suas colónias. A sua administração ficou marcada por duas contrariedades célebres: a primeiro foi o Terramoto de Lisboa de 1755, um desafio que lhe conferiu o papel histórico de renovador arquitectónico da cidade. Pouco depois, o Processo dos Távora, uma intriga com consequências dramáticas.











in wikipedia e vidaslusofonas

Comments:
Tenho 3 favoritos da lista...
 
Vês, vês? Graças ao dito programa tens aqui um post cheio de substracto.

:)

Cada vez o Aristides é mais o meu herói.
O outro seria o Cunhal, acho que não é novidade para ti.
Dei, aliás, o nome de Duarte ao meu mais novinho. Também porque era nome de rei, de nobre. E o conceito "nobreza revolucionária" é assim muito...muito, tás a ver?

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Há grávidas que têm apetites esquisitos. Eu fazia listas e listas de nomes. Afonso e Duarte estavam sempre à cabeça de qualquer delas. Mas, se fosse Afonso, as visitas, quando viessem ver o bebé, sempre à hora do chá das cinco, claro, sujavam-me o miúdo todo de migalhas de bolacha quando dissessem "cutchi, cutchi, Afonsinho". E lá se ia a nobreza..
:)
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Não te pergunto qual o teu preferido. Ainda me sai daí o Salazar e lá tenho de te tratar mal...


(já estou farta da porcaria do programa e ainda a procissão vai no adro...)


Bisous (dito com sotaque Marie Antoinete à mistura com o de uma maluca qualquer da Revolução Francesa, bien sur.)
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
álvaro siza vieira
amadeo de souza-cardoso
antónio lobo antunes
manuel joão vieira
fernando pessoa
almada negreiros
luis vaz de camões
luis sá
aristides de sousa mendes
antónio egas moniz
manuel da maia
antónio damásio
herberto helder
bandarra
fernando lopes graça
manoel de oliveira
emanuel dimas de melo pimenta
gil vicente



o meu top ten é alargado e foi feito à pressa. devo ter-me esquecido de alguém.
 
Ena pá!
 
Forever Manuel João Vieira
:)
 
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