terça-feira, agosto 22, 2006
por dentro do início dele
renascem chernes, taínhas do sado,
lugares de homens de braços longos
provavelmente se o desenharmos
de fora para dentro
estaremos a chegar de lá
do chamamento
a sua rede hoje
é um episódio de marretas
um fim de tarde na taberna
daí que se olhar além da praia
se vir velhos companheiros
e outros que nunca o foram
a maré lhe suba até ao movimento ciliar
e vaze, pela cara abaixo
por dentro do início dele
há memória
e uma corrida desenfreada ao fim
nuno travanca
renascem chernes, taínhas do sado,
lugares de homens de braços longos
provavelmente se o desenharmos
de fora para dentro
estaremos a chegar de lá
do chamamento
a sua rede hoje
é um episódio de marretas
um fim de tarde na taberna
daí que se olhar além da praia
se vir velhos companheiros
e outros que nunca o foram
a maré lhe suba até ao movimento ciliar
e vaze, pela cara abaixo
por dentro do início dele
há memória
e uma corrida desenfreada ao fim
nuno travanca
Comments:
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Parabéns zuludasmeiasaltas por tudo...pelo nome do blog. Zulu grande povo com musicas que, por um lado aquecem a alma e que por outro chega a doer dada profundidade das letras e musicas,
Obrigada por partilhar esse belo poema.
Mas acima de tudo obrigada por me recordar a musica do Tom Sawyer. Foi atraves dele que acedi ao seu blog.
Obrigada por estes momentos de felicidade.
Obrigada por partilhar esse belo poema.
Mas acima de tudo obrigada por me recordar a musica do Tom Sawyer. Foi atraves dele que acedi ao seu blog.
Obrigada por estes momentos de felicidade.
# posted by 
: agosto 22, 2006 8:20 da tarde
: agosto 22, 2006 8:20 da tarde
A maré, qual transporte de sufocos e incêndios reflectidos nas águas que eu quero beijar, ainda que em forma de mão…
*
*
# posted by : agosto 22, 2006 8:39 da tarde
: agosto 22, 2006 8:39 da tarde
fernandes: seja bem-vinda a este espaço de tempestade.
no meu tempo de menino seria benvinda, mas agora é bem-vinda.
no fundo o sentimento é o mesmo, o que muda é a quantidade de brasileiros que proliferam nesta rodésia de mão armada à beira-mar lançada.
no meu tempo de menino seria benvinda, mas agora é bem-vinda.
no fundo o sentimento é o mesmo, o que muda é a quantidade de brasileiros que proliferam nesta rodésia de mão armada à beira-mar lançada.
Compartilhou e eu vejo-me a reparti-lo (como se fosse possível tê-lo só para mim...)
Um comentário?
O preenchimento é de tal modo intenso, que tenho a nítida sensação que vou detonar a qualquer momento.
Que mais dizer a este invasor?
Um beijo
Um comentário?
O preenchimento é de tal modo intenso, que tenho a nítida sensação que vou detonar a qualquer momento.
Que mais dizer a este invasor?
Um beijo
# posted by : agosto 23, 2006 12:45 da tarde
: agosto 23, 2006 12:45 da tarde
obrigado Duque.
Tinha um bom amigo com o seu apelido que já não vejo à muito tempo. Desde o tempo dos spectrum 48k. vou espreitar o seu blog. abraço.
Tinha um bom amigo com o seu apelido que já não vejo à muito tempo. Desde o tempo dos spectrum 48k. vou espreitar o seu blog. abraço.
Mas eu não os sei explicar...
O poeta verte salgadas quando escreve?
O poeta verte salgadas quando escreve?
# posted by : agosto 26, 2006 1:12 da tarde
: agosto 26, 2006 1:12 da tarde
Não se permita a pausas tão prolongadas...
Saudades...
cs
Saudades...
cs
# posted by : setembro 01, 2006 11:11 da manhã
: setembro 01, 2006 11:11 da manhã
vinha aqui várias vezes e pensava: o zulu estará de férias, ter-se-á cansado disto...?
afinal andavas a pescar poesia...
:)
Enviar um comentário
afinal andavas a pescar poesia...
:)
# posted by : setembro 04, 2006 4:17 da manhã
: setembro 04, 2006 4:17 da manhã << Home
