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sexta-feira, fevereiro 24, 2006

 
Não há morada como a nossa. Lar-doce-lar, regresso a casa, entre outras expressões para implicar o gosto pelo nosso cantinho (outra). O zulu vive nesta casa já há algum tempo, tem-se mantido (apesar de cada vez mais só vir dormir e de tempos a tempos), distante, aéreo, ocupado, preso, indisponível, para voltar a casa com ares de anfitrião. Mas nesta morada mais tarde ou mais cedo volta-se a casa. E é também nela que o zulu se sente bem, se sente em casa. Àqueles a quem o zulu não tem dado a devida atenção o zulu dá o código que abre esta casa. Sobretudo aguardem o zulu, porque o zulu volta sempre ao local do crime, porque não há morada como a nossa.

zulu anfitrião de baixa psiquiátrica e/ou paranormal

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