sexta-feira, fevereiro 24, 2006
Isto assim não pode continuar.
Venho das tuas costas aos socalcos,
as tuas húmidas entranhas revelam-se na pele
eu, breve
reparo que viajar
é um edifício sem sustento
uma árvore sem fruto
venho das índias fúnebres
as tuas mais rudes especiarias revelam-se na pele
eu, breve
viajo
nuno travanca
Venho das tuas costas aos socalcos,
as tuas húmidas entranhas revelam-se na pele
eu, breve
reparo que viajar
é um edifício sem sustento
uma árvore sem fruto
venho das índias fúnebres
as tuas mais rudes especiarias revelam-se na pele
eu, breve
viajo
nuno travanca
O Pessoa não se escapou à cirrose hepática, e tu, até que idade pensas divertir-te ?
Beba com "demoração"
Beba com "demoração"
Não há morada como a nossa. Lar-doce-lar, regresso a casa, entre outras expressões para implicar o gosto pelo nosso cantinho (outra). O zulu vive nesta casa já há algum tempo, tem-se mantido (apesar de cada vez mais só vir dormir e de tempos a tempos), distante, aéreo, ocupado, preso, indisponível, para voltar a casa com ares de anfitrião. Mas nesta morada mais tarde ou mais cedo volta-se a casa. E é também nela que o zulu se sente bem, se sente em casa. Àqueles a quem o zulu não tem dado a devida atenção o zulu dá o código que abre esta casa. Sobretudo aguardem o zulu, porque o zulu volta sempre ao local do crime, porque não há morada como a nossa.
zulu anfitrião de baixa psiquiátrica e/ou paranormal
zulu anfitrião de baixa psiquiátrica e/ou paranormal