terça-feira, fevereiro 22, 2005
A Galeria CeutArte aguarda pela sua presença na vernissage de
Francisco Ferro
Sábado, 26 de Fevereiro pelas 16h
Esta exposição estará patente até dia 6 Abril.
Horário: terça a sábado, 15h-20h
Av de Ceuta-Sul, Lote 7, loja 1, 1300-254 Lisboa
www.galeria-ceutarte.com
galeriaceutarte@netcabo.pt
"Sob o signo do não"
Francisco Ferro
Sábado, 26 de Fevereiro pelas 16h
Esta exposição estará patente até dia 6 Abril.
Horário: terça a sábado, 15h-20h
Av de Ceuta-Sul, Lote 7, loja 1, 1300-254 Lisboa
www.galeria-ceutarte.com
galeriaceutarte@netcabo.pt
"Sob o signo do não"
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
Há uma pequena facção de Portugueses que os políticos portugueses não conseguem enganar: pelas ruas de Lisboa estão afixados cartazes de apelo ao voto em branco. "Não te abstenhas. Participa" é a mensagem, sobre um fundo negro. É no canto inferior esquerdo que se pode ler "Eu voto em branco". A responsabilidade da campanha é assumida pelo Movimento Um Rumo para Portugal, que em www.umrumoparaportugal.com elucida sobre o objecto da nossa teimosia. Ou melhor, explicava, porque a célebre democracia que tantos apregoam já conseguiu "calar" a revolta. Estamos sossegados mas não mortos. O apelo ao voto em branco é um "sinal para a mudança, esquecendo as preferências ideológicas". Queremos uma reforma de fundo do sistema político e da administração pública. Pensando bem, veja lá se não concorda: "os profissionais da política não demonstram qualidade para governar o país". O "serviço público" deve ser exercido "por quem tenha preparação técnica e experiência profissional". Chega de tachos: "mandatos de cinco anos", "sem possibilidade de reeleição" para os políticos". Vota em branco! Não te sujes por eles.
terça-feira, fevereiro 15, 2005
POR TI
CONVERTO-ME
À MONOGAMIA
sábado, fevereiro 12, 2005
Havia velhos poemas de amor em que dizia
Amá-la então e sempre
Sorrio, mas fico preocupado
Quando minto? No que escrevi ou agora
Talvez Ser seja um descortinar permanente
E o erro, e a mentira, inevit
abilidades.
Hugo Gomes
quinta-feira, fevereiro 10, 2005
das mãos caiu-me uma semana e meia
descuido excessivo
dia após dia sentia que algo caía
mas nunca pensei que pudesse ser uma semana e meia
o barulho era estridente, mas olhando para ambos os lados
nada via
debruçava-me para o chão, olhava e voltava a olhar
mas não ganhei consciência do que me havia caído
eu sabia que caía, ouvia.
mas o que seria?
ainda pensei em ruídos involuntários, almas do outro mundo
mas,
nunca me passaria pela cabeça que fora uma semana e meia
e agora que sei o que me caiu
procuro,
não sei se terá ficado prostrada pelo chão
rebolado prado fora
ou presa no elevador
onde estará a semana e meia que deixei cair?!
nuno travanca
descuido excessivo
dia após dia sentia que algo caía
mas nunca pensei que pudesse ser uma semana e meia
o barulho era estridente, mas olhando para ambos os lados
nada via
debruçava-me para o chão, olhava e voltava a olhar
mas não ganhei consciência do que me havia caído
eu sabia que caía, ouvia.
mas o que seria?
ainda pensei em ruídos involuntários, almas do outro mundo
mas,
nunca me passaria pela cabeça que fora uma semana e meia
e agora que sei o que me caiu
procuro,
não sei se terá ficado prostrada pelo chão
rebolado prado fora
ou presa no elevador
onde estará a semana e meia que deixei cair?!
nuno travanca
Caríssimos leitores:
Este interregno não foi apenas falta de tempo e disponibilidade. Também foi, mas não só.
De facto pus em hipótese o final do zuludasmeiasaltas. Como pus anteriormente final ao senhor inspector que tão boas recordações me traz. No entanto vou continuar, espero que por muitos e bons anos.
Um abraço extensivo a todos.
Este interregno não foi apenas falta de tempo e disponibilidade. Também foi, mas não só.
De facto pus em hipótese o final do zuludasmeiasaltas. Como pus anteriormente final ao senhor inspector que tão boas recordações me traz. No entanto vou continuar, espero que por muitos e bons anos.
Um abraço extensivo a todos.
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
O meu mundo tem estado à tua espera; mas
não há flores nas jarras, nem velas sobre a mesa,
nem retratos escondidos no fundo das gavetas. Sei
que um poema se escreveria entre nós dois; mas
não comprei o vinho, não mudei os lençóis,
não perfumei o decote do vestido.
Se ouço falar de ti, comove-me o teu nome
(mas nem pensar em suspirá-lo ao teu ouvido);
se me dizem que vens, o corpo é uma fogueira –
estalam-me brasas no peito, desvairadas, e respiro
com a violência de um incêndio; mas parto
antes de saber como seria. Não me perguntes
porque se mata o sol na lâmina dos dias
e o meu mundo continua à tua espera:
houve sempre coisas de esguelha nas paisagens
e amores imperfeitos – Deus tem as mãos grandes
Maria do Rosário Pedreira
não há flores nas jarras, nem velas sobre a mesa,
nem retratos escondidos no fundo das gavetas. Sei
que um poema se escreveria entre nós dois; mas
não comprei o vinho, não mudei os lençóis,
não perfumei o decote do vestido.
Se ouço falar de ti, comove-me o teu nome
(mas nem pensar em suspirá-lo ao teu ouvido);
se me dizem que vens, o corpo é uma fogueira –
estalam-me brasas no peito, desvairadas, e respiro
com a violência de um incêndio; mas parto
antes de saber como seria. Não me perguntes
porque se mata o sol na lâmina dos dias
e o meu mundo continua à tua espera:
houve sempre coisas de esguelha nas paisagens
e amores imperfeitos – Deus tem as mãos grandes
Maria do Rosário Pedreira