ZuluDasMeiasAltas

Leituras sem grandes ondas

Nas praias de Sesimbra, estarão a funcionar, entre 1 de Julho e 31 de Agosto, quatro postos de leitura gratuita. A iniciativa da Câmara local, pretende criar hábitos de leitura em tempo de férias.

Estarão situados nas praias da Califórnia, Nova (Sesimbra) e Moinho de Baixo (Meco) e no parque de campismo do Forte do Cavalo.

Requisitar livros de banda desenhada, ficção, literatura estrangeira, jornais ou revistas, não é novidade, no entanto é pouco conhecido pela maior parte das pessoas.

Há vários anos vi, pela primeira vez, uma iniciativa semelhante em Monforte.

O Alentejo é pródigo em ideias desconhecidas das gentes do litoral, mas honra lhes seja feita. E claro, cá está o zulu para confirmar que é bastante agradável poder ler-se entre um mergulho e outro.


zulu quase a banhos

zulu crê que há blogs a mais e de qualidade duvidosa. zulu faz um repto a todos os blogs que estão a mais na blogosfera: fechem a loja! não façam os outros perder tempo! não os enganem!
Se há coisa que irrita o zulu, é ler um texto, um poema, um qualquer agrupamento de palavras e detectar erros a torto e a direito. A esses que debitam desaustinadamente consecutivos erros nos seus blogs, a que um dia vamos parar por engano, desistam do blog. Isto faz-me lembrar aquela frase que ouço aqui e além: "Há mais quem escreva do que quem leia!". Falo obviamente daquilo a que mais directamente me diz respeito que é a poesia. Para se saber escrever é necessário primeiro saber-se ler, e depois, só depois, talvez se saiba escrever. A importância de um leitor é enorme, não se esqueçam.

zulu em bicos dos pés

Passei pelo farol das artes e eis que senão, vejo uma espécie de merecidíssimo voto de feliz primeiro aniversário ao aviz. Ora nessa altura eu comecei a juntar dois mais dois e, sim é verdade, nesse caso também o zulu contabilizou o seu primeiro aniversário. Perguntam-me os caros leitores: mas de onde ocorreu ao zulu tamanho raciocínio lógico que o levasse a concluir apenas e só pelos factos relatados que tinha cumprido um ano de blog? Pois é meus amigos, lembro-me perfeitamente, como se tivesse sido há um ano, que o nosso aniversariante de blog, francisco josé viegas (xiquiegas, prós amigos, ou não) entrou na blogosfera dias depois do zulu e com as mesmas cores, cores essas que o zulu ainda hoje mantém. o zulu é, apesar de tudo um esteta ultrapassado pelas novas tecnologias. sim, é verdade, poderia ter alterado o formato inicial do zuludasmeiasaltas, mas, por opção mantenho a fachada intacta, talvez de quando em vez, remodelada, mas sempre com a mesma orientação original. Teimosia, talvez.

Em forma de balanço, queria agradecer a todos os leitores que passaram pelo zuludasmeiasaltas e queria desde já alertar a blogosfera para a ainda grande vontade do zulu em manter o blog e alimentá-lo tão regularmente quanto possível. Alimentar um blog não é tarefa fácil. Se inicialmente e fruto da grande efeverescência da descoberta, os assuntos e os textos jorram a grande velocidade e quantidades inimaginadas, não acontece indefinidamente assim. Depois vem a responsabilidade de ter leitores, a obrigação de lhes ser fiel e a vontade de os agradar. É verdade que o zulu é um personagem ficcionado, mas que facilmente se atribui ao não tão ficcionado nuno travanca. E este nuno travanca tem uma relação difícil com o tempo. E de facto se no princípio o tempo chegava houve alturas em que ele não chegou. Daí se ressentiu o zuludasmeiasaltas e daí se ressentiram outras actividades e projectos. Julgo ser esta a primeira vez que falo em meu nome próprio e não em nome do zulu. No entanto não se preocupem, depois de feito o balanço a voz voltará ao zulu. Será ele o vosso anfitrião.

Este não foi um discurso cansado, vos garanto. Que recomecem as hostilidades!

Um abraço a todos os blogs amigos e também aos que foram desaparecendo fruto de algum desencanto, talvez, e que eu tive pena que desaparecessem. Não os enumero com receio de me esquecer de algum, no entanto, lembro-os.

É bom estar na blogosfera, obrigado por me lerem.

Os
jornais
são
livros
feitos
em
comum.
«O escrever
em comum»
é um sintoma
interessante
que faz
prever
um grande
aperfeiçoamento
na arte
da escrita.
Talvez
um dia
se escreva,
se pense,
se aja
em
massa.
Comunas
inteiras,
países,
empreenderão
uma obra.


Novalis

Inaugura pelas 19 horas do dia 17 de Junho (quinta-feira) a exposição de Claudia Lima, pintora e escultora, na Ceutarte.

Está patente no Corinthia Alfa Hotel uma exposição colectiva viabilizada pela Ceutarte. Não percam, no hall de congressos.

A feira do livro em Lisboa adiou o seu encerramento para dia 10 de Junho. Aproveitem.

18 de Julho

É possível tomar alguém por uma pessoa diferente quando
a avistamos de costas. Existem mais perfis iguais do que há
rostos parecidos.
Por vezes quando julgamos ver alguém nosso amigo, não
sei se nos parece ver esse nome conhecido menos com a certeza
dos olhos, do que com a vontade de o querer reencontrar.


joão luís barreto guimarães

Humilimamente - esta porta ainda não se abriu.


paulo da costa domingos

6 de junho


Um cabelo, no café.
Iraci, a empregada, assegura-me que também é brasileiro.


joão luís barreto guimarães

“aqueles que têm poesia, já têm religião; os que não têm poesia que se contentem com a religião”

Johann Goethe

epá se soubesse também te tinha mimado!!!

I Love How You Love Me

.
I love how your eyes close whenever you kiss me
And when I'm away from you I love how you miss me
I love the way you always treat me tenderly
But darlin' most of all I love how you love me
.
I love how your heart beats whenever I hold you
I love how you think of me without being told to
I love the way your touch is always heavenly
But darlin' most of all I love how you love me
.
I love how your eyes close whenever you kiss me
And when I'm away from you I love how you miss me
I love the way your touch is always heavenly
But darlin' most of all I love how you love me
I love how you hug me
I love how you squeeze me, tease me, please me
Love how you love me
I love how you love me
Love how you love me



Beth Orton