domingo, março 28, 2004
a miguel ángel rodríguez
os territórios
avistam-se como continentes
de cor ,
de ausência.
são abruptamente
o caminho que percorremos
no mundo
as singulares sombras
que somos
que desenhamos na terra
por passarmos
seguimos na peugada
do prelúdio,
quedamo-nos mudos
e contemplamos
a noite do que nos rodeia
é o movimento
que se nos exibe
somos nós
parados
no meio da metamorfose
do tempo.
nuno travanca.
.