quinta-feira, janeiro 15, 2004
Um senhor de azul
e de barba por fazer. Aproveita
a época baixa , o desdém
de algum jovem desiludido
para tentar , uma vez mais , o amor.
Passeia sem ninguém a acompanhá-lo.
Dorme pouco. Não teve nada e agora ,
na cidade , basta estender a mão:
os livros estão todos , corpos sempre
aguardam nesse bar conhecido.
Basta passar a porta que o faça feliz.
Por isso ano atrás de ano se veste
de azul , descuída o seu aspecto , fuma ,
e regressa na época baixa
ao lugar afastado. Tal como está.
José Ángel Cillernelo
e de barba por fazer. Aproveita
a época baixa , o desdém
de algum jovem desiludido
para tentar , uma vez mais , o amor.
Passeia sem ninguém a acompanhá-lo.
Dorme pouco. Não teve nada e agora ,
na cidade , basta estender a mão:
os livros estão todos , corpos sempre
aguardam nesse bar conhecido.
Basta passar a porta que o faça feliz.
Por isso ano atrás de ano se veste
de azul , descuída o seu aspecto , fuma ,
e regressa na época baixa
ao lugar afastado. Tal como está.
José Ángel Cillernelo