quarta-feira, janeiro 28, 2004
o último dia das noites
de sanha em meu torno
foram a fuga a uma acuidade
motriz
revelada por uma pungente
cor púrpura
que ao longe
se desloca sob flâmulas
aduzidas em nós
na angústia da febre
na margem dos rios
na água do tempo que transparece
na mágoa dos olhos
quando a verdade
é o pior
dos momentos falsos.
nuno travanca
de sanha em meu torno
foram a fuga a uma acuidade
motriz
revelada por uma pungente
cor púrpura
que ao longe
se desloca sob flâmulas
aduzidas em nós
na angústia da febre
na margem dos rios
na água do tempo que transparece
na mágoa dos olhos
quando a verdade
é o pior
dos momentos falsos.
nuno travanca