domingo, janeiro 18, 2004
É isso.
Iço-me na tinta.
Mancho as paredes das folhas,
no outono. no inverno.
desloco-me no olhar recortado
das árvores de fruto
proíbidas aos putos.
como um balão de ar quente
sou
um balão de oxigénio
do meu balão de ar quente.
recorto a vista disforme
da vida. cego-a.
essencialmente o respiro
sobretudo na vida disforme
das folhas secas
do outono do inverno
onde me desloco subitamente
de ramo em ramo
sob a forma de palavra.
é isso.
nuno travanca
Iço-me na tinta.
Mancho as paredes das folhas,
no outono. no inverno.
desloco-me no olhar recortado
das árvores de fruto
proíbidas aos putos.
como um balão de ar quente
sou
um balão de oxigénio
do meu balão de ar quente.
recorto a vista disforme
da vida. cego-a.
essencialmente o respiro
sobretudo na vida disforme
das folhas secas
do outono do inverno
onde me desloco subitamente
de ramo em ramo
sob a forma de palavra.
é isso.
nuno travanca