quarta-feira, dezembro 17, 2003
a cegueira repetida na água
vive límpida na respiração
as janelas de um olhar
no contorno da penumbra
a claridade de um dorso
latejando na veia
o curso breve do silêncio
que borbulha nos dias apedrejados
a ferida, que subsiste
nos sentidos vorazes
do limiar dos tempos
a morte em pézinhos de lã
nuno travanca
vive límpida na respiração
as janelas de um olhar
no contorno da penumbra
a claridade de um dorso
latejando na veia
o curso breve do silêncio
que borbulha nos dias apedrejados
a ferida, que subsiste
nos sentidos vorazes
do limiar dos tempos
a morte em pézinhos de lã
nuno travanca