domingo, outubro 19, 2003
Começa a haver movimentos contestatários por parte da amnístia internacional em relação ao anarquista Jean Marc-Rouillan. O responsável por atentados que provocaram dois mortos na década de 80 seria detido nove anos depois da criação do Movimento Ibérico de Libertação à Action Directe. Procurou durante este tempo aplicar as teorias de combate à injustiça e desigualdade social, no entanto a forma como o foi fazendo é, de todo em todo, discutível.
Rouillan vai escrevendo o seu "Odeio as manhãs" , aquilo que podemos talvez apelidar de diário introspectivo de um condenado.
"Ao acordar, a prisão salta-me ao pescoço. Como um animal à espreita do último pesadelo". Rouillan escreve para que "estas manhãs sem vida sejam aprisionadas e engolidas na dor das palavras e da sua frágil arquitectura".
Rouillan vai escrevendo o seu "Odeio as manhãs" , aquilo que podemos talvez apelidar de diário introspectivo de um condenado.
"Ao acordar, a prisão salta-me ao pescoço. Como um animal à espreita do último pesadelo". Rouillan escreve para que "estas manhãs sem vida sejam aprisionadas e engolidas na dor das palavras e da sua frágil arquitectura".