segunda-feira, agosto 18, 2003
Cúmplices
A noite vem às vezes tão perdida
e quase nada parece bater certo
há qualquer coisa em nós inquieta e ferida
e tudo que era fundo fica perto
nem sempre o chão da alma é seguro
nem sempre o tempo cura qualquer dor
e o sabor a fim do mar que vem do escuro
é tantas vezes o que resta do calor
se eu fosse a tua pele
se tu fosses o meu caminho
se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
trocamos as palavras mais escondidas
e só a noite arranca sem doer
seremos cúmplices o resto da vida
ou talvez só até amanhecer
fica tão fácil entregar a alma
a quem nos traga um sopro do deserto
olhar onde a distância nunca acalma
esperando o que vier de peito aberto
se eu fosse a tua pele
se tu fosses o meu caminho
se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
se eu fosse a tua pele
se tu fosses o meu caminho
se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
Mafalda Veiga
desliguem-me a música...
A balada de un soldado é tão bonita!
A noite vem às vezes tão perdida
e quase nada parece bater certo
há qualquer coisa em nós inquieta e ferida
e tudo que era fundo fica perto
nem sempre o chão da alma é seguro
nem sempre o tempo cura qualquer dor
e o sabor a fim do mar que vem do escuro
é tantas vezes o que resta do calor
se eu fosse a tua pele
se tu fosses o meu caminho
se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
trocamos as palavras mais escondidas
e só a noite arranca sem doer
seremos cúmplices o resto da vida
ou talvez só até amanhecer
fica tão fácil entregar a alma
a quem nos traga um sopro do deserto
olhar onde a distância nunca acalma
esperando o que vier de peito aberto
se eu fosse a tua pele
se tu fosses o meu caminho
se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
se eu fosse a tua pele
se tu fosses o meu caminho
se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
Mafalda Veiga
desliguem-me a música...
A balada de un soldado é tão bonita!
