sexta-feira, julho 11, 2003
"Mário eu próprio o outro" estreou no Festival Sete Sóis Sete Luas, anteontem, em Itália. O texto de José Régio adaptado e encenado pelo realizador Manoel de Oliveira culminou em apoteose com a sala a aplaudir efusivamente e de pé, durante um período apreciável de tempo. Roma rendeu-se às alucinações de Mário de Sá-Carneiro ao mesmo tempo que, o poeta que se suicidou aos 26 anos, viu um dos seus últimos desejos realizados: Houve um burro para o transportar, inerte, houve saltos e pinotes, chicotes a estalar no ar, houve palhaços e acrobatas. No palco e na sala toda.
Rogério Vieira, Diogo Dória e Leonor Silveira foram os actores escolhidos por Manoel de Oliveira para constituir o elenco da peça.
"Nunca cheguei a ser quem fui. Nunca serei quem seria" Mário de Sá-Carneiro
Rogério Vieira, Diogo Dória e Leonor Silveira foram os actores escolhidos por Manoel de Oliveira para constituir o elenco da peça.
"Nunca cheguei a ser quem fui. Nunca serei quem seria" Mário de Sá-Carneiro
